quinta-feira, 12 de junho de 2014

Vidência? Não, apenas análise, meus caros

O fiasco da abertura da Copa 2014 tinha sido prevista neste blog em fevereiro de 2013, no post Será que o Dragão vai passar a perna no Saci-Pererê?

 É Carnaval e pouca gente no Brasil deve ter notado uma notícia que, caso seja confirmada, será um dos mais duros golpes contra a criatividade e competência verde-e-amarela. No final de semana passado, a imprensa européia anunciava que Franco Dragone, o diretor ítalo-belga, assinou contrato para dirigir a abertura e o encerramento da Copa do Mundo em 2014 no Brasil. Dragone, nascido na Itália, mas desde o sete anos de idade residente em La Louvière, Bélgica, é apontado como o responsável pelo "renascimento" do Cirque du Soleil, companhia canadense onde atuou como criador entre 1985 e 1998. No currículo do diretor estão ainda a criação e direção dos shows de (aargh!) Céline Dion em (argh, argh!!!) Las Vegas.
Perguntinha inoportuna: será que não há no Brasil gente capaz e criativa? E não me venham com aquele papo que "o Brasil abre a casa, mas quem dá a festa é a Fifa".
Nada contra o Dragone - aliás, chamado de "coreógrafo" pela Folha de S. Paulo. Só acho que depois de astronauta voando na Sapucaí, carros alegóricos de 30 metros de altura, e toda a tradição de espetáculos  teatrais de rua, o Brasil tem estofo suficiente de fazer a abertura e encerramento da Copa em casa.
Para quem quiser conhecer um pouco mais do estilo nada modesto de Dragone, recomendo o site do auto-denominado "The world's most spectacular showmaker" .  E vamos rezar para ele não escalar La Dion para cantar no Maracanã pois, my heart won't go on.

Nenhum comentário: