segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Deep web: yottabytes de mistério


Página inicial doThe Hidden Wiki, o "Google" do subsolo da internet

Se é realmente verdade que a internet indexada na qual navegamos, a dita surface web, representa apenas 10% de todo o conteúdo global, é de se supor que a gigantesca parte oculta deste iceberg de informações, a misteriosa deep web, tenda a aumentar mais e mais após os recentes escândalos de vigilância ilegal sobre os cidadãos do mundo, exercida há muitos anos pelo governo dos EUA.
Muitas lendas cercam a deep web e a sua própria origem é distorcida por uma cortina de incertezas.
O fato é que a matemática complexa de anônimos programadores ajudou a desenvolver um dos melhores softwares de proxy de todos os tempos, o TOR (The Onion Router), que permite acesso anônimo e clandestino a fóruns, sites de compartilhamento e portais para praticamente todos os assuntos que possam interessar os humanos, inclusive (e principalmente) os mais sombrios.
E o TOR, por sua vez, responde por apenas 25% da deep web;
Todo tipo de aberrações comportamentais e crimes habitam esse mundo virtual de sombras.
Hackers e polícia cibernética travam batalhas contínuas e ocultas pelos firewalls que nos impedem de vislumbrar transações envolvendo prostituição, pedofilia, necrofilia, zoofilia, suicídios, satanismo, tráfico de pessoas e órgãos, sequestros, assassinato, narcotráfico e fraudes bancários, entre outras atividades de muitas naturezas, inclusive política.
Se queremos anonimato, ou pelo menos discrição em relação a nossas vidas privadas, então não devemos nem nadar na superfície (não esqueça: Big Brother is watching you!) e muito menos mergulhar num universo misterioso onde só surfa que tem conhecimento e/ou interesses fortes para tal.
Manter-se off line pode ser o único caminho para a liberdade.

Para informações adicionais sobre o "lado negro" da deep web sugiro matéria do blog Isso è Bizarro (cuidado com as imagens, que podem chocar facilmente o leitor desavisado).

Para vislumbrar o "lado mais claro", como a disseminação cultural e do conhecimento e a proteção das informações, indico matéria da Revista Galileu.

Desta última, copio e colo o que para mim resume a deep web:

 “Oi, eu sou a Humanidade e quando não tem ninguém olhando é isso que eu faço”


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