sábado, 9 de junho de 2012

Sobre nós

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A homofobia precisa ser combatida com rigor. Rigor surdo, duro, implacável. A se continuar no quadro em que vamos, milhares pagarão com a vida as opções sexuais que tenham. Não mostro os números, apesar de tê-los, por uma única razão: penso que a sanha dos homofóbicos aumentaria. Não vejo outra saída que não a da criminalização dos homofóbicos, e a ampliação das redes de proteção. Um dos fatores que vejo como importante para a manutenção da homofobia é a manutenção do celibato clerical pela Igreja Católica. Em pleno séc. XXI, a Madre Igreja mantém as determinações do celibato e enfrenta os escândalos de pedofilia com a maior cara de pau. Como uma situação de tal nível de ambiguidade não vai resvalar no comportamento dessa sociedade de gente perfeitinha. Como? O que a Igreja Católica sinaliza para a luta contra a homofobia? - Que padres precisam ser castos para serem padres? - No séc.XXI, depois que a Reforma já ocorreu?!? Não é à toa que o número de evangélicos aumenta! Para a ciência - esta da qual eu faço parte - a sexualidade humana é um dado rigorosamente relevante aos estudos do que chamamos de humanidade. O que torna um padre uma divindade, ou algo assim? Precisamos de rigor no enquadramento dos malucos e perfeitinhos que andam por aí combatendo a homossexualidade humana na base do  estilete, do revólver e da faca: sem falar das torturas! A liberdade de escolha, de expressão - inclusive da sexualidade - são avanços da humanidade; dizem respeito a todos nós. A situação é gravíssima: eu acho!

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Um comentário:

Marise Rocha Morbach disse...

Um reforço contra a homofobia; http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1101965-valesca-popozuda-lanca-musica-contra-homofobia-e-diz-que-fantasia-com-mulher.shtml