segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ave Benedito!

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O que se pode dizer de um homem ilustre como Benedito Nunes!?! O que se pode apregoar na dor de perdê-lo para a mais clara condição do humano: morrer. Há exato um ano estava deitada em uma cama de hospital me restabelecendo da cirurgia de uma hérnia de disco. Naquele quarto escutei os lamentos pela morte de Benedito Nunes; soube da notícia: "A indesejada das gentes" havia chegado para levar o Bené! Ali pensei na fragilidade do corpo e na força das idéias, das palavras e dos fatos. Nosso filósofo havia ido embora prá Pasárgada: é amigo do Rei! A mim? Ensinou muito e tanto que nem sei...continuo aprendendo com ele. Relação inesgotável, doce e intransigente, essa minha de querer saber e de aprender com os que sabem: com o Sábio. Ele nos trouxe chaves e, amorosamente, abriu portas para tantas possibilidades...
Meu carinho e minha admiração por Benedito Nunes, sempre.

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