terça-feira, 26 de maio de 2009

La Habana: imagens e comentários

Voltamos ontem de uma cansativa trajetória aérea de quase 8 horas no ar. Contudo, de Havana de onde saímos às 9 h até Belém, onde chegamos às 23 h, passaram-se 14 h. Com espera rápida no Panamá (onde quase não deu tempo de usufruir de um dos maiores e mais variados Duty Free Shoppings do mundo) e uma longa espera na calorenta Manaus.
Na ida e na volta, uma constatação: falta pouco para as companhias aéreas fornecerem alimentos de astronauta aos passageiros. Aquelas pírulas com todas as proteínas. Mas até isso, dizem, avançou no ônibus espacial. Já aqui pertinho da terra, temos que nos conformar com porcarias.


Hotel Nacional de Cuba, visto do Malecón.

Antes de darmos sequência a uma série de postagens sobre Havana, nossas homenagens ao excelente Hotel Nacional de Cuba. Uma pérola construída em 1930, testemunha inegável da tumultuada história que se desenrolou no último século na ilha de Cuba.
Salões suntuosos, pisos de mármore, 2 pisicinas magníficas, vários bares, um caríssimo restaurante internacional, quartos e serviços impecáveis. Algo que definitivamente não merecíamos, tendo em vista nosso baixo orçamento de viagem. Mas que nos chegou como um presente do acaso. Sua diária mais em conta (quarto duplo) está em torno de 170 dólares. Baratíssimo, se considerarmos que pagamos 200 dólares pelos péssimos serviços do Hotel Pennsylvania em NYC.
Existem na verdade algumas opções de hotéis de luxo em Havana. A maioria, localizada em Miramar, bairro elegante da cidade. Outros resorts em Varadero, a peninsula turística de Cuba.
Mas nenhum. Repito: Nenhum. Nunca chegarão aos pés do Hotel Nacional. Pela simples razão que nenhum deles possui todo o estilo, tradição e distinção.
Em seu fantástico Bar da Fama, podemos ver fotografias de todos aqueles que lá se hospedaram ontem, hoje e sempre. A lista, grande e eclética, você pode ver clicando aqui. Recentemente, lá se hospedaram Steven Spielberg, Johnny Depp, Benício del Toro, além de todos os presidentes que visitam Havana. Nosso presidente Lula, tem uma fotografia exclusiva afixada no Bar da Fama.


O Malecón com a grande angular.

Localizado em frente ao famosíssimo Malecón, nada impede que você desça de sua colina e passe o finalzinho de tarde, junto com os Cubanos, apreciando o bater das ondas na amurada. Um programa grátis e absolutamente obrigatório para se fazer todos os dias.


Com a maré cheia, há um espetáculo especial.

Em um dos dias que passamos lá, decidimos cair no programa do Côco-Taxi. Um veículo para 3 pessoas (com o motorista incluído), movido a motor de Vespa. Cobram por hora, levando aos principais atrativos turísticos da cidade. Um passeio ao sabor do bolso de cada um. Quem passar mais tempo, paga mais. E não nos arrependemos. Através do Côco-Taxi, conhecemos o Parque Metropolitano de Havana. Algo de rara beleza natural.


Parque metropolitano de Havana.

Após trocar idéias com alguns comentaristas experientes, num momento em que nós, com nosso baixo orçamento, dávamos nota 5 para a cozinha cubana, resolvemos seguir alguns conselhos e fomos ao restaurante La Zaragozana. Lá, finalmente, pudemos sair da Bistec de Cerdo e Picadinho Cubano, partindo para generosos pratos de camarões e outros frutos do mar. Por preço justo, diga-se. Agradecimentos a nosso amigo Alencar, dono da sugestão.


Restaurante Zaragozana. Ótima pedida.

E ao final do dia, nada como parar em algum lugar e ficar admiriando e fotografando algumas curiosidades. Como as cores das plaquinhas dos automóveis cubanos.


Plaquinhas cubanas

Vamos por partes: a azul, veículo do governo; a vermelha, veículo de assistência ao turista; amarela, veículo particular. Existem também a preta (embaixadas), laranja (diplomáticos) e a verde (polícia).
Quem se habilitar em fotografar estas, que mande para cá.

O que já publicamos sobre a viagem a Cuba

Nenhum comentário: