segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Temos que proteger nossos filhos

Começou hoje, em Brasília, a conferência brasileira preparatória para o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontece em novembro no Rio de Janeiro.

Organizado pela Secretaria de Direitos Humanos e com participação de cinco ministérios, o encontro deverá reunir cerca de três mil participantes de todo o mundo.

A delegação brasileira deve ter 800 participantes, dentre os quais quatro deputados e quatro senadores. Em entrevista ao Jornal da Câmara, o presidente interino da Frente Parlamentar Mista em defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), diz que o Brasil foi escolhido para sediar o encontro “porque é muito rico em experiências”. Como exemplo, ele destaca que, pela primeira vez no mundo, o Google promoveu a quebra de sigilo de seus usuários, a partir de negociação da CPI da Pedofilia, do Senado. Com isso, os parlamentares conseguiram mapear participantes do Orkut que oferecem material relacionado à pedofilia. “Isso é referência no mundo, porque só nós conseguimos fazer, e a partir da atuação do Legislativo”, sustenta.

É fundamental que os pais e responsáveis controlem o que os seus filhos acessam na internet.

Há vários casos em que o processo de sedução dos pedófilos se dá através da utilização de mecanismos sofisticados. As crianças e adolescentes caem facilmente nas armadilhas muito bem engendradas por esses criminosos impiedosos.

Há disponível na web vários programas que podem ser intalados no computador para filtrar o que os filhos podem ou não acessar.

É melhor encararmos uma cara feia de um filho e de uma filha que chorarmos, depois, lágrimas de sangue.

― Chamo novamente a atenção dos leitores. Todo cuidado é pouco. Os pedófilos agem debaixo de nossos narizes.

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