segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Terra de ninguém


Padre Prudêncio com General Gurjão. Mau cheiro, lixo orgânico e aterro.

No Repórter Diário hoje, um nota estarrecedora, que vem a confirmar minha velha suspeita.
O uso de locais públicos para despejar lixo de demolição já está institucionalizado por alguns animais. Em sucessivos posts a respeito, já toquei neste assunto, inclusive com fotos de celular.

Aterro impossível
Depois de quase dez dias de seguidos telefonemas para diferentes setores da Prefeitura de Belém, cidadão se cansou e está quase desistindo de encontrar um local apropriado onde possa despejar uma carga de aterro de construção. Na última tentativa, ele ouviu de uma servidora que poderia jogar a carga num determinado lugar, bem próximo ao centro da cidade. “Mas lá não é proibido?”, ainda ponderou. “É sim, mas se o senhor mandar descarregar à noite não terá problema”, ouviu ele, com espanto.

Com toda a certeza, um destes lugares bem próximos ao centro da cidade, é na esquina das ruas General Gurjão com Padre Prudêncio, a cerca de 2 quadras da região central (como mostra a foto acima).
Mas para depositar o entulho lá, não há necessidade de fazer isso em alta madrugada não. Basta ir até lá por volta de 18 h que dá até para prender o cidadão que deposita todos os dias seu aterro no local
Repito. Dá até para prender. Se de fato desejarem.

Vejamos então os posts que já foram publicados a respeito.

Campina Abandonada (9 de Maio/2006)
Pipi na rua (19 de novembro/2006)
Flanando pelo centro de Belém (26 de janeiro/2007)
Descaso absoluto (7 de abril/2007)
Descaso absoluto II (9 de abril/2007)

De nada adianta reclamar, ora bolas! A própria servidora pública sugere que se proceda desta maneira. Não é ótimo ainda ter que pagar o IPTU com este tipo de conduta adotada pela prefeitura há anos?

Um comentário:

Anônimo disse...

Belém é uma cidade condenada a ser pior que Nova Delhi (Juvêncio Arruda). A favelização cresce a jato e a educação a passos de cágado.
Perto de minha casa, na Rua Curucá com José pio existe um lixão gigante que toda a semana a prefeitura limpa e no mesmo dia "os burros sem rabo" despejam novos lixos.
Não há fiscalização e muito menos campanhas educativas para minorar essa situação!
As calçadas estão sumindo porque a própria população constroi puxadas, pátios e até casas inteiras sobre ela. Os pedestres só andam no meio da rua. O caos urbano é visivel!
Só temos maus exemplos e permissividade governamental.
Pobre Belém! Pobre Brasil!
Vou para Nova Zelãndia
Antonio Carlos se mudando Monteiro