terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Diamantes de sangue

O historiador e antropólogo Márcio Meira, Presidente da Fundação Nacional do Ìndio - FUNAI, teve sucesso em sua embaixada junto a tribo dos índios cintas-largas, em Rondônia. Pessoalmente negociou com os guerreiros da tribo, que libertaram os cinco reféns, dentre os quais se encontrava um representante do Alto Comissariado da ONU.
Entretanto, a terra dos cintas largas permanece como zona quente de conflito devido as jazidas valiosíssimas de diamantes e a cobiça do mercado internacional, que em N.Y City, Amsterdã, no Quartier Latin (Paris), Rio de Janeiro e São Paulo usufrui dos resultados do contrabando de pedras garimpadas ilegalmente nas reservas de indígenas brasileiros.
Além de saúde e educação, os índios reinvidicam segurança contra marginais e o controle sobre a exploração das pedras preciosas.
Quando teremos um modelo de gestão das terras indígenas, que responda ao desafio de garantir dignidade a esses povos, possibilitando que a riqueza que existe nelas seja revertida para a melhoria das condições sociais dos índios e dos estados onde estão essas reservas?
Para imaginarmos o faroeste na fronteira diamantina da Amazônia, assistamos o Diamantes de Sangue, com Leonardo de Caprio: um tema que aguarda entre nós por um jornalista investigador que desvele mais essa dimensão criminosa na região. Quem, o corajoso?

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