sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Crença na humanidade


É possível crer na humanidade. Iniqüidade, violência, insegurança, intolerância, miséria, fome, nenhum dos males causados ao Homem pelo próprio Homem resiste à esperança. Disso já sabiam os gregos antigos, que cantavam a ode à criatividade e potencialidade humanas, abrigadas no último dos sentimentos, em mitos como o da caixa de Pandora.

Prova maior de que o Homem é divino e que ainda há esperança na humanidade, apesar de sempre estarmos vaticinando o fim dos tempos, reside na música. O máximo do requinte humano está singularmente representado, entre muitos outros exemplos, nas obras de Johann Sebastian Bach. Dois séculos depois, outros homens vieram e fundiram o som de Bach aos seus ritmos tradicionais, tão sofisticados quanto a música do compositor alemão. No barroco buscaram raízes, deram-lhe suíngue e criaram o jazz.

A evidência de que barroco e jazz são mais próximos do que se supõe? Ouçam a magnífica interpretação de Nina Simone, ainda novinha, para Love me or Leave Me, clássico de Walter Donaldson e Gus Kahn e tirem suas conclusões.

5 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Belo vídeo e...(leia o comentário no post seguinte)

Itajaí disse...

Foi uma jazz woman inigualável. Gênio, que, igual a maioria deles, tornava a convivência impossível. Imagina que, na França, para onde migrou, Nina Simone mandou bala pra cima porque as crianças na rua estavam tirando-lhe o sossego para compor. Foi óbvio processada pela maluquice.

ASF disse...

E por falar nisso, que invenção sensacional é esse Youtube, hein!?

ASF

Anônimo disse...

Mais uma vez, obrigado, Chicão.
Tá virando uma tradição pessoal esperar pelo teu vídeo musical para o fim de semana.
um abração.

Francisco Rocha Junior disse...

Surpreendente, não é, Flanar? O ASF tem razão: este Youtube é sensacional.

Oliver, que história, hein? Maravilhosa mas doida de pedra, essa Nina Simone.

Paulovski, valeu pela força. Que bom que a "série" esteja te agradando. Abração.
P.S.: esta terça-feira promete, hein?