segunda-feira, 16 de julho de 2007

Moto Contínuo

A gente inventa o mundo

A pedra inventa a morte

A matéria em reverso a ela

Que resolve o mata-a-fome.

A gente inventa no mundo

E giramos fortunas no giro

Roda, Vela, Trilho, Sputinik

Tecnofátuos dos caminhos.

A gente inventa o oceano

E peixes nos vêem de longe

A gente inventa o verde

Que o daltônico passa sem.

A gente inventa deuses

A gente inaugura o mundo

A gente inventa orranenhuma

A gente se refaz no virtual.



Do nosso comentarista Ioda, em homenagem aos flanares. Segundo ele um quinteto fantástico, que (ao modo Drummond e Haroldo Maranhão), fazem uma bela e estranha xícara das impressões aqui registradas.

De minha parte, junto aos nossos agradecimentos, eu sugeriria ao poeta que entitulasse a homenagem de A estranha xícara, contemplando assim as referências tão caras ao modernismo regional e nacional.

4 comentários:

Anônimo disse...

Cinco? Ou não sei ler ou contar...

Itajaí disse...

Bom, vamos lá, no dedo das mãos; Flanar... Oliver... Gui... Kat e And. Dá quanto? Cinco. Muito bem!

Anônimo disse...

por enquanto, apenas três apareceram. Porisso, meu questionamento.

Itajaí disse...

Por ora, sim. Ocorre que o Ioda conhece os cinco, daí ter usado o termo quinteto. Obrigado, por sua participação.