segunda-feira, 15 de maio de 2006

Sobre a Violência em SP


Do Blog do Moreno:

Como a maioria do povo brasileiro, sei que só a democracia resolve. O instrumento maior do cidadão é o voto. O voto nulo é a negação da democracia, é a negação da esperança.Mas se o Lula e o Alckmin começarem a usar eleitoralmente, como parece, este momento delicado da investida do crime organizado sobre a população, irei pras ruas defender o voto nulo ou pelo menos a retirada de cena de políticos oportunistas, desumanos, demagogos e indecentes! Não acredito que os dois tenham a coragem de tripudiar sobre a população estarrecida. Não é possível que o façam. Se eles que se propõem a construir um país de paz social não derem o exemplo nesta hora, nada mais será possível. Estaremos numa guerra sem fim.

E hoje no Repórter Diário:

Oferta recusada
Aliás, foi no mínimo esquisita a postura das lideranças tucanas ante à ação humilhante desencadeada pelos bandidos, dentro e fora das prisões paulistas. Alckmin, que fazia campanha eleitoral na Bahia de ACM, só ontem apareceu para se manifestar sobre os ataques. Aproveitou para tirar o corpo fora, tentando dividir responsabilidades com o governo federal. Preferiu esquecer que São Paulo recusou o oferecimento de tropas federais para reprimir o crime organizado.

Sem desculpa
Na verdade, os políticos paulistas reagem mais ou menos como os tucanos de todo o Brasil. Flagrados em situação vexatória, principalmente na área de segurança, tratam de arranjar desculpas esfarrapadas. Como o secretário de Defesa do Pará, Manoel Santino, que chegou ao cúmulo de afirmar que a violência urbana é apenas “uma sensação de insegurança” criada pela imprensa.


Como se pode ver, não são só os políticos mas também parte da grande imprensa (dominada por alguns deles) e alguns espertos cidadãos (aparentemente "neutros" ou explicitamente definidos por um ou outro candidato) que também gostam de tirar a sua casquinha de tudo o que acontece no país.
Mas mesmo assim, (até por isso mesmo), jamais advogaria o voto nulo em hipótese alguma. Não protesta contra nada, não representa nada e não adianta nada também. Para não dizer que não adianta nada, pode mesmo é até piorar as coisas estimulando setores golpistas (históricos nas republiquetas latinas), sempre de plantão, com manifestações esporádicas aqui e ali. Aqui mesmo em Belém, o abominável sr. Gérson Peres (que já deveria estar de pijama há muito tempo), chegou a dizer com todas as letras que tinha saudades dos tempos da ditadura, chamando os petistas de Edmilson Rodrigues de "baderneiros" na época da prefeitura do PT em Belém. Esta palavra, frequentemente é utilizada pelos velhacos, quase patognomônica de suas reais intenções. Mesmo que alguns discordem, esta se mantém a minha humilde opinião.
Meu voto é ideológico e sempre será. Embora a manutenção do apoio que presto a A ou B, possa variar na direta dependência da "performance" do eleito. Independente de ser o meu candidato ou não, É esta a diferença que muitos ainda não aprenderam a fazer. Na hora da análise cotidiana, meu ponto de vista procura ser sempre o do cidadão que luta e exige sua cidadania. Sem dó nem pena.
É como disse meu amigo AF, usual colaborador deste blog:
- Mas não digo amém!

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